Deus
deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade
comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer
criatura. Não devia haver morte no Éden. Os frutos das árvores do jardim
eram o alimento que as necessidades do homem requeriam. Deus não deu ao
homem permissão para comer alimento animal, senão depois do dilúvio.
Fora destruído tudo que pudesse servir para a subsistência do homem, e
diante da necessidade deste, o Senhor deu a Noé permissão de comer dos
animais limpos que ele levara consigo na arca. Mas o alimento animal não
era
o artigo de alimentação mais saudável para o homem.
o artigo de alimentação mais saudável para o homem.
Depois do dilúvio o povo comeu à vontade
do alimento animal. Deus viu que os caminhos do homem eram corruptos, e
que o mesmo estava disposto a exaltar-se orgulhosamente contra seu
Criador, seguindo as inclinações de seu coração. E permitiu Ele que
aquela raça de gente longeva comesse alimento animal, a fim de abreviar
sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio o gênero humano começou a
decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos. — Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, 373.
Escolhendo a
comida do homem, no Éden, mostrou o Senhor qual era o melhor regime; na
escolha feita para Israel, ensinou Ele a mesma lição. Tirou os
israelitas do Egito, e empreendeu educá-los, a fim de serem um povo para
Sua possessão própria. Desejava, por intermédio deles, abençoar e
ensinar o mundo inteiro. Proveu-lhes o alimento mais adaptado ao Seu
desígnio; não carne, mas o maná, “o pão do Céu”. João 6:32. Foi
unicamente devido a seu descontentamento e murmuração em torno das
panelas de carne do Egito que lhes foi concedido alimento cárneo, e isso
apenas por pouco tempo. Seu uso trouxe doença e morte a milhares.
Apesar disso, um regime sem carne não foi nunca aceito de coração.
Continuou a ser causa de descontentamento e murmuração, franca ou
secreta, e não ficou permanente.
Quando se estabeleceram em Canaã, foi
permitido aos israelitas o uso de alimento animal, mas com restrições
cuidadosas, que tendiam a diminuir o mal. O uso da carne de porco era
proibido, bem como de outros animais e aves e peixes cuja carne foi
declarada imunda. Das carnes permitidas, era estritamente proibido comer
a gordura e o sangue.
Só se podiam usar como alimento animais
em boas condições. Nenhum animal despedaçado, que morrera naturalmente,
ou do qual o sangue não havia sido cuidadosamente tirado, podia servir
de alimento.
Afastando-se do plano divinamente
indicado para seu regime, sofreram os israelitas grande prejuízo.
Desejaram um regime cárneo, e colheram-lhe os resultados. Não atingiram o
ideal divino quanto ao seu caráter, nem cumpriram os desígnios de Deus.
O Senhor “satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma”. Salmos
106:15. Estimaram o terreno acima do espiritual, e a sagrada
preeminência que Deus tinha o propósito de lhes dar não conseguiram eles
obter.
Os que se alimentam de carne não estão
senão comendo cereais e verduras em segunda mão; pois o animal recebe
destas coisas a nutrição que dá o crescimento. A vida que se achava no
cereal e na verdura passa ao que os ingere. Nós a recebemos comendo a
carne do animal. Quão melhor não é obtê-la diretamente, comendo aquilo
que Deus proveu para nosso uso! — A Ciência do Bom Viver, 311-313.
Causa de muitas doenças —
A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora é, todavia,
duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com
tanta rapidez. [...] Freqüentemente, se pudessem ver os animais ainda
vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir
enojados. O povo come continuamente carne cheia de micróbios de
tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças. — A
Ciência do Bom Viver, 313.
A possibilidade de contrair doenças é dez vezes aumentada pelo uso da carne. — Testimonies for the Church 2:64.
Os animais estão doentes, e participando
de sua carne, plantamos as sementes de enfermidades em nossos tecidos e
sangue. Depois, quando sujeitos às mudanças num ambiente doentio, isto é
mais sensível; também quando somos expostos a epidemias e doenças
contagiosas dominantes, o organismo não se acha em condições de resistir
ao mal. [...]
Segundo a luz que Deus me deu, a
predominância do câncer e dos tumores é em grande parte devida ao uso
abundante de carne de animais mortos. — Conselhos Sobre o Regime
Alimentar, 386-388.
Em muitos lugares os peixes ficam tão
contaminados com a sujeira de que se nutrem que se tornam causa de
doenças Isso se verifica especialmente onde o peixe está em contato com
os esgotos de grandes cidades. Peixes que se alimentam dessas matérias
podem passar a grandes distâncias, sendo apanhados em lugares em que as
águas são puras e boas. De modo que, ao serem usados como alimento,
ocasionam doença e morte naqueles que nada suspeitam do perigo.
Os efeitos do regime cárneo podem não ser
imediatamente experimentados; isto, porém, não é nenhuma prova de que
não seja nocivo. A poucas pessoas se pode fazer ver que é a carne que
ingerem o que lhes tem envenenado o sangue e ocasionado os sofrimentos.
Muitos morrem de doenças inteiramente devidas ao uso da carne, ao passo
que a verdadeira causa não é suspeitada nem por eles nem pelos outros. —
A Ciência do Bom Viver, 314, 315.
A carne de porco é imunda —
Pululam parasitas nos tecidos do porco. Deste disse Deus: “Imundo vos
será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver”.
Deuteronômio 14:8. Esta ordem foi dada porque a carne do porco é
imprópria para alimentação. Os porcos são limpadores públicos, e é esse o
único emprego que lhes foi destinado. Nunca, sob nenhuma circunstância,
devia sua carne ser ingerida por criaturas humanas. É impossível que a
carne de qualquer criatura viva seja saudável, quando a imundícia é o
seu elemento natural, e quando se alimenta de tudo quanto é detestável. —
A Ciência do Bom Viver, 313, 314.
O porco, se bem que um dos mais comuns
artigos de alimentação, é um dos mais prejudiciais. Deus não proibiu os
hebreus de comerem carne de porco apenas para mostrar Sua autoridade,
mas por não ser ela apropriada à alimentação do homem. Encheria o
organismo de escrófulas, e em especial naquele clima quente, produzia
lepra, e doenças de várias espécies. Sua influência sobre o organismo,
naquele clima, era muito mais prejudicial que em climas mais frios.
[...] A carne de porco, mais que todas as outras, põe o sangue em mau
estado. Aqueles que a ingerem à vontade, não podem deixar de ser
doentes. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 392, 393.
Especialmente os tenros e sensíveis
nervos do cérebro se enfraqueceriam e ficariam tão entorpecidos, que as
coisas sagradas não seriam discernidas, mas colocadas no baixo nível das
coisas comuns. — Testimonies for the Church 2:96.
Os que fazem muito exercício ao ar livre
não percebem os maus efeitos de comer carne de porco da mesma maneira
que os que vivem mais no interior das casas, e cujos hábitos são
sedentários e têm trabalho mental. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar,
393.
Como o comer carne afeta a mente e a espiritualidade —
Os males morais do regime cárneo não são menos assinalados do que os
físicos. A comida de carne é prejudicial à saúde, e seja o que for que
afete ao corpo tem seu efeito correspondente na mente e na alma. — A
Ciência do Bom Viver, 315.
O regime cárneo muda a disposição e
fortalece o animalismo. Constituímo-nos daquilo que comemos, e comer
muita carne diminui a atividade intelectual. Os estudantes efetuariam
muito mais em seus estudos se nunca provassem carne. Quando a parte
animal do instrumento humano é fortalecida pelo uso da carne, as
faculdades intelectuais enfraquecem proporcionalmente. — Conselhos Sobre
o Regime Alimentar, 389.
Se já houve tempo em que o regime
alimentar devesse ser da mais simples qualidade, esse tempo é agora. Não
devemos pôr carne diante de nossos filhos. Sua influência é reavivar e
fortalecer as mais baixas paixões, tendo a tendência de amortecer as
faculdades morais. — Testimonies for the Church 2:352.
Maiores reformas devem-se ver entre o
povo que professa aguardar o breve aparecimento de Cristo. A reforma de
saúde deve efetuar entre nosso povo uma obra que ainda não se fez. Há
pessoas que devem ser despertadas para o perigo de comer carne, que
ainda comem carne de animais, pondo assim em risco a saúde física,
mental e espiritual. Muitos que são agora só meio convertidos quanto à
questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com
ele. — Conselhos Sobre Saúde, 575.
Aqueles que professam crer na verdade
devem guardar cuidadosamente as faculdades do corpo e da mente, de
maneira que Deus e Sua causa não sejam de maneira alguma desonrados por
suas palavras ou ações. Os hábitos e costumes devem ser postos sob
sujeição à vontade de Deus. Cumpre-nos dispensar atenta consideração a
nosso regime alimentar. Foi-me mostrado claramente que o povo de Deus
deve assumir atitude firme contra o comer carne Daria Deus por trinta
anos a Seu povo a mensagem de que, se quiser ter sangue puro e mente
clara precisa abandonar o uso da carne, se Ele não quisesse que eles
dessem ouvidos a essa mensagem? Pelo uso de alimentos cárneos a natureza
animal é fortalecida e enfraquecida a espiritual. — Conselhos Sobre o
Regime Alimentar, 383.
Instruções sobre como mudar o regime alimentar —
É um erro supor que a força muscular depende do uso de alimento animal.
As necessidades do organismo podem ser melhor supridas, e mais vigorosa
saúde se pode desfrutar, deixando de usá-lo. Os cereais, com frutas,
nozes e verduras contêm todas as propriedades nutritivas necessárias a
formar um bom sangue. Estes elementos não são tão bem, ou tão plenamente
supridos pelo regime cárneo. Houvesse o uso da carne sido essencial à
saúde e à força, e o alimento animal haveria sido incluído no regime do
homem desde o princípio.
Quando se deixa o uso da carne, há muitas
vezes uma sensação de fraqueza, uma falta de vigor. Muitos alegam isso
como prova de que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento
desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos
estimulados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil
deixar de comer carne como é ao bêbado o abandonar a bebida; mas se
sentirão muito melhor com a mudança.
Quando se abandona a carne, deve-se
substituí-la com uma variedade de cereais, nozes, verduras e frutas, os
quais serão a um tempo nutritivos e apetitosos. Isso se necessita
especialmente no caso de pessoas fracas, ou carregadas de contínuo
labor. — A Ciência do Bom Viver, 316.
Especialmente onde a carne não é o
principal artigo de alimentação, cozinhar bem é um requisito essencial.
Algo deve ser preparado para substituir a carne. E esses substitutos da
carne devem ser bem preparados, para que ela não seja desejada. —
Orientação da Criança, 384.
Conheço famílias que mudaram do regime
cárneo para um regime pobre. Seu alimento é tão deficientemente
preparado, que o estômago não o aceita, e depois me disseram que a
reforma de saúde não lhes vai bem; que estavam enfraquecendo. [...] A
comida deve ser preparada com simplicidade, todavia de maneira a se
tornar apetecível. — Testimonies for the Church 2:63.
É para o bem deles próprios que o Senhor
aconselha a igreja remanescente a rejeitar o uso de alimentos cárneos,
chá, café e outros alimentos nocivos. Há quantidade de outras coisas de
que nos podemos alimentar, as quais são benéficas e boas. — Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, 381.
Entre os que estão aguardando a vinda do
Senhor, o comer carne será afinal abandonado; a carne deixará de fazer
parte de sua alimentação. Devemos ter sempre isto em vista, e
esforçar-nos por trabalhar firmemente nessa direção. — Conselhos Sobre o
Regime Alimentar, 380, 381.
As faculdades intelectuais, morais e
físicas são prejudicadas pelo uso habitual de alimentos cárneos. Seu uso
desarranja o organismo, obscurece o intelecto e embota as
sensibilidades morais. Dizemo-lhes, prezados irmão e irmã: o caminho
mais seguro para vocês, é deixar de lado a carne. — Testimonies for the
Church 2:64.
Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, Capítulo 41.
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